quinta-feira, junho 14, 2007

Feito um pássaro

Não sou eu quem escreve a minha vida
Também não é um livro que eu consiga ler
Sou apenas um personagem passivo
Tentando se livrar de velhos laços
Um dia talvez escreva minhas alegrias
Hoje só me resta escrever com beleza a minha dor

Que eu seja como um pássaro
E me satisfaça com as migalhas
Que você abandona pelo caminho

quarta-feira, junho 13, 2007

Aos amigos

Poderia dizer hoje o quanto cada um de vocês é importante pra mim. E vou fazê-lo. Mas não agora. Prefiro começar pelas minhas qualidades. Afinal tenho baixa auto-estima e tenho por obrigação tentar enxergar minhas virtudes . Vamos a elas:

Sou inteligente? Sou fiel? Confiável? Esforçado? Paciente? Sou. Mas isso não seria vantagem, nada disso, se não houvesse correspondência, se não houvesse com quem compartilhar todos esses dons.

Minha inteligência só vale a pena quando serve não só para a minha felicidade, meus caprichos, mas para que os que convivem comigo. Só vale a pena quando vejo o sorriso no rosto de meus amigos.

Quanto a minha fidelidade e minha confiabilidade confesso que são minhas duas maiores qualidades. Não, podem até não ser as mais úteis, mas são as que eu tenho mais orgulho. Sempre chego na hora, sempre faço o que me proponho fazer da melhor maneira possível. Mas isso só vale apena, só me torna útil, só me torna feliz, quando eu sei que quem vai chegar depois, ou quem trabalha comigo sabe que a minha parte, na hora marcada vai estar pronta, da melhor maneira possível.

Esforço e paciência. Confesso que ultimamente não tenho sido tão ortodoxo a respeito destes dois pilares pro motivos que não vem ao caso. E aqui é o que começam os meus agradecimentos: Obrigado pro cobrirem as minhas falhas, por perdoarem minhas revoltas, meus grunhidos, minhas irresponsabilidades.

Nossa!!! Isso tá ficando muito chato. Tá parecendo carta de suicida ["para budaa"], texto de lápide [aqui jaz Paulo Santana...]. Estamos aqui para festejar. Festejar meu nascimento. Confesso que minha vida antes daqui não era tão cansativa, não era tão difícil, porém, não era tão emocionante, não era tão promissora e, principalmente, não tinha o que hoje considero de mais importante nela: Vocês, todos vocês.

Cada um, a seu modo, funciona como uma escora que me mantém de pé. Muitas vezes estive prestes a cair, prestes a desistir, mas lá estava um de vocês me mantendo erguido. Vendo esperança onde nem mesmo eu enxergava. Vendo potencial onde em meus olhos só havia desgraça. [olha o drama]

Como eu já disse, uma função de meus amigos, vocês, é cobrir minhas falhas. Mas não quero falar de meus defeitos, quero falar de minhas qualidades, e a maior delas, de todas elas, são vocês.

Não sou melhor para vocês. Sou melhor com vocês. Somos bons juntos, muito bons.

Paulo Vinicius Silva de Santana nasceu em 12 de Junho de 1984, às 8 oras e 30 minutos da manhã do "Dia dos Namorados". Foi, sem sombra de dúvida, e isso é verdade [hahaha!!!] o melhor presente que um casal se deu neste dia.

É, portanto, um indivíduo do século passado. Antiquado, ranzinza, desbotado, empoeirado, enferrujado... Mas com amigos. Amigos de verdade. Uma verdadede sólida como um diamante e quente como o sol. [o drama denovo]

Finalizando: Caí e me levantaram, tive medo e me deram coragem, precisei de teto e me alojaram, tive frio e me cobriram e, assima de tudo, a alguns, em tempos em que eu, por fraqueza, odiei, nesse momento nunca me amaram tanto e ficaram de braços abertos para me perdoarem e me acolherem de volta a seu meio.

A única coisa que lamento, mas que essa não há solução, [trecho censurado pelo gustavo bianch]

Deus os abençoe, os dê paciência, pois não se livrarão da minha presença física por no mínimo mais dois anos.