sexta-feira, maio 18, 2007

Coisas boas (primeira parte)

Vou falar de coisas boas. E sem drama. Vou fazer um retrospecto à respeito dos dois últimos anos. Acho que vai ser fácil encontrar coisas boas. Vamos lá então:
Ok, primeiro, eu passei no vestibular. Isso não é uma coisa lá muito incrível. Mas tendo em vista que eu estudava de noite depois de ter trabalhado o dia inteiro carregando peso e aturando clientes chatos, é, foi uma grande conquista. Mas isso extrapola a barreira dos dois anos. Tudo bem, eu vim aqui pra UFV. Não vim morar direto no alojamento, primeiro fui pra casa da Neuza. Minha mãezona aqui, não, nossa mãezona. Ela aqui é mãe pra muita gente. Muita gente mesmo. Lá na casa dela tive a oportunidade de conhecer gente muito interessante. E mais, aprofundar a amizade com quem eu só conhecia de vista. Essas pessoas foram extremamente importantes para o meu início de curso. Principalmente pelo motivo de que eu não sou muito sociável, e no prinicipio aqui eu era menos ainda. Vamos então a uma lista de nomes:
Neuza, seu João, Joãozionho, Josélia , Felipe e Yuri (gases), Tuila (amiga), Melissa (EFI ou sem-terra?), Mônica (só existe um ritmo no violão?), e Elizandra (essa aí dispensa comentários, não, eu não lembro se ela me pagou o que me devia). [brincadeirinha, contribui para que eu entendesse o que é história, apesar de estudar gênero (classe de história das bigodudas)].
Como eu já disse me ajudaram a sobreviver em meio a um mundo que eu ainda estava começando a entender. A universidade. Mas e o pessoal do curso? Bem, desde o princípio eu tive um grande amigo aqui: Luiz Fernado. Esse cara eu conheci na fila da matrícula. Quando ainda pensava em transferir para a biologia. Ainda bem que esses pensamentos passaram.
Demorou um tempinho para que eu criasse outras amizades mais profundas. A panela enquanto instituição forte que conhecemos hoje só passou a existir depois da grande greve de 2005. São umas figuras esses caras. Polêmicos, peraí vou dar uma olhada no primeiro post do extinto blog da panela, acho pertinete minha mensagem de abertura. Ela define bem quem somos:

"Este não é qualquer blog. Este é um blog fruto de uma grande amizade. Uma amizade que rompeu as barreiras da ideologia pessoal de cada um dos seus integrantes. Uma amizade que foi capaz de unir elementos com filosofias de vida tão contrastantes que tinham tudo para torná-los antagonistas. Mas, Deus, do alto de sua incalculável sabedoria uniu-os. Talvez por perceber que o atrito entre eles causaria o fim da humanidade. Sábia escolha divina. Sábia escolha humana que percebendo os sinais do santíssimo foi capaz de seguir o caminho certo.

Pesquisadores de gabinete, mercenários da pesquisa acadêmica, pedreiros, "iberoloucos", calvos, barbudos, magros e gordos, evangélicos, católicos e deistas, hipócritas, "mindingos", pequenos e grandes, liberais, da esquerda e eleitores do Lula, baichareis e licênciados, negros, índios e cafusos.
Fazemos parte do mesmo grupo.
Somos uma única panela." (SANTANA, Paulo. Blogdapanela.blogspotcom (extinto). postado no dia: 19/10/2006)

Bom, acho que esse é o primeiro capítulo de uma longa jornada em busca das minhas felixidades. Acho que já mostrei muita gente que me aturou por muito tempo. São uns santos. Não que eu seja má pessoa, mas é que às vezes eu perco a noção. No próximo capítulo eu vou especificar melhor o quanto cada um tornou minha vida melhor. Viva a panela!!!

terça-feira, maio 15, 2007

Luz do Ano Nasce: Antiga flor, novas cores

Eis que vejo em meio a um antigo campo
Uma flor que já há muito tempo conhecia
Ganhar novas cores, novo perfume
À luz do ano que nasce

Será que esta flor é antiga?
Ou será que meus olhos é que mudaram?
Será que a vida não é a mesma?
À luz do ano que nasce

E o perfume que sinto exalar
Da antiga flor que me atraía
Não me traz tanta paz
À luz do ano que nasce

Nem fé eu tinha mais
Nem acreditava na felicidade
Vi nova esperança
À luz do ano que nasce

E o meu coração que um dia
Apenas sonhava, e só sonhava
Hoje espera no mundo real
À luz do ano que nasce...

...Quem sabe para toda eternidade.