sexta-feira, maio 25, 2007

Fragmento final

_Já pensou no que vai acontecer depois que um de nós sair vitorioso desta luta?
_Já.
_Então sabe que esse vencedor se tornará a pessoa mais poderosa de todo o universo conhecido?
_Sim.
_O que você vai fazer com relação a isso? Você, ao me derrotar, terá o poder que ninguém jamais teve. Será Deus. Não! Será mais do que um Deus.

E fechando os olhos ele lembrou de toda a sua trajetória. De todas as situações que viveu, de todas as pessoas com quem conviveu e que desembocaram no que acontecia naquele momento. Percebeu que Deus existia apartir do momento que era ele quem havia dado nova possibilidade a uma alma tão confusa de escolher o caminho certo.

_Não serei mais que um Deus. Não!
_O poder corrompe. Vai cair na tentação e seu carater perecerá.
_Não. Até tenho essa possibilidade. Mas essa não é uma escolha que eu faria.
_Mas antes terá que me vencer. E isso não é, pelo menos a mim, uma possibilidade. Tem medo de ser derrotado?
_Não por mim. Não luto só para o meu bem. Luto, a contra gosto, em função daqueles que me cercam.
_Então é uma luta vazia. Eles não fariam a mesma coisa por você.
_Dentro de suas possibilidades fizeram sacrifícios até maiores do que os meus para que eu estivesse aqui. Posso até ser um herói, mas sou o representante de um enorme número de outros que deram suas vidas por mim.
_Que lindo. Vou me emocionar com todo esse seu palavreado. Pois então se você é um herói eu seria o vilão. Acho que sim. Não estou aqui porque outros se sacrificaram por mim, mas porque eu sacrifiquei a muitos. Minhas mãos estão sujas de sangue inocente. E você será o próximo.
_Não tenho medo. Não estou sozinho. Não mais.

segunda-feira, maio 21, 2007

Coisas boas (segunda parte)

Agora vou resgatar uma postagem histórica do extinto "blog da panela". É uma postagem relativa a uma festa organizada pela "panela feminina". Gosto muito das festas da Larissa, Luana e Talita. Elas merecem, e muito, um post só pra elas. Claro, nem tudo é um mar de rosas. Eu tentei mas não consegui "pisar na pata", mas fazer o quê? Enfim, deixemos de lado o meu drama pessoal. Devemos lembrar aqui coisas boas. Vamos a elas: (com erros ortográficos e tudo)


Viçosa cidade do Rock...Será mesmo a cidade do rock. Na minha opinião não é só do rock. Este figura apenas como mais um gênero muito famoso e muito admirado pelos universitários. Falando em universitários: Oh racinha ruim!!! Estou até pensando em deixar de tentar fazer mestrado e doutorado por causa dessa espécie de gente irritante. E eu não falo pelos outros não, eu falo por mim mesmo.Mas vamos mudar de assunto. E é o assunto que é o tema central aquei desse post. Qual é o ritmo de Viçosa?Será Viçosa a cidade de todos os ritmos? Não, Acho que não. Ela é a cidade dos ritmos que andam na cabeça dos jovens. Então infelizmente aí vai toda e qualquer procaria. Como eu já disse universitário não presta. Eu não presto.Mas vou me conter agora numa análise mais específica. A festa que fui na Sexta passada, dia 15 de dezembro de 2006. Gostei muito, apesar de algumas ausências importantes (e não falo aqui de Gustavo, Kênia ou Carlos Henrique). Mas vamos ao que interessa, quem foi na festa. Bom, quem estava lá estava disposto a se divertir. Claro que eu não me enquadro nessa lista. Eu sou chato. E pessoas chatas por natureza não se divertem em festas. Ficam pelos cantos tristes e pensativas. Não conseguem se desligar do mundo. Acho que aqui eu concordo com Nietzche (e isso me contraria muito, me deixa muito triste). Se eu não tivesse memória, se eu esquecesse, seria uma pessoa muito mais feliz.A bebida era a vontade, as pessoas eram agradáveis (e isso no meio universitário é um contracenso), as músicas eram para todos os gostos, ou quase. A respeito da seleção musical, ela não obedecia rigidamente a proposta da festa. Não, ela obedecia a vontade das pessoas que integravam o ambiente. Sábia escolha. Senão teria sido tão chata a festa quanto os posts do Gustavo. Tocou funk, forró, rock... e vergonhosamente eu dancei de tudo, todo mundo dançou. Não bebi, fiquei totalmente sóbrio durante toda a festa. Mesmo sendo forçado por um apelo feminino resisti a tentação de me embebedar e permaneci dentro da minha normalidade melancólica.Analisei minha postura durante a festa, agora vou falar um pouco sobre a postura dos outros dois membros da panela presentes.O Luiz, bem o Luiz eu vou deixar por último por que sua participação foi muito interessante, peculiar eu diria. Mas que convive com ele sabe que isso já era esperado (pow, pow, pow!!!). O Jão estava todo serelepe. Ele, apesar do teor alcóolico permanecia totalmente lúcido, mesmo se alterando na consistencia cômica de suas ações. Fomos na casa dele antes da festa e ele molhou a cabeleira e foi pra festa com a corda toda. Lá, após beber foi acediado sucessivas vezes, mas não deu uma dentro apesar de querer marcar pontos na noite.O Luiz ficou digamos, mais alegre do que de costume. Muito descontraido. E como ele mesmo costuma definir as mulheres que possuem atrativos: Só tem tchutchuca!!! E este palavreado cabia bem a noite da festa. Belas mulheres. Simpáticas mulheres. O clima da festa estava mesmo muito propício para uma boa conversa. Mais propício ainda para relaxar. O que o diga alguns calouros que passaram da conta, muito além da conta. Eu mesmo tive que levar um para a casa dele. Apesar de preferir levar muitas calouras para a minha casa. Infelizmente minha moral cristã, minha escatologia (ou como a strela diz, minha psicodelia), minha feiura não permitem. É isso mesmo. Eu sou um bagaço humano. Sou o resto de tudo que era sórdido e Deus precisava espulsar do paraizo.Olha eu falando de mim de novo. Tenho que falar da festa. A festa. Mais uma vez exerci minha solidão. E como eu tenho exercido com fequencia a minha solidão. Olha eu falando de mim de novo. Não!!!A festa. Bem, já falei do ambiente em muitas de suas facetas, mas agora quero falar da maneira como a música era aproveitada. Nota zero pra mim (não consigo evitar). O Jão até que tem um estilo aceitável. Mas o Luiz, esse sim, este domina a pista quando nela demonstra toda a sua desenvoltura. Fred Aster deve ter inveja. E muita. O estilo do seu Lucifer é muito digamos... oriental. Ou seria árabe. Bem, eu acho que é uma mistura do rock pauleira ocidental com alguma árabe (sabemos que ele é admirador da dança do ventre). Em fim, seu estilo é inigualável (principalmente depois de muitos copos de guegueja) enquanto eu tenho a cintura dura.Aqui, vou acabar com esse post chato. Tão chato que parece Gustaviano. Mas se voce tiver paciencia de lê-lo todo PARABENS!!! Voce tem força de vontade. É um vencedor. É capaz de muitas coisas e vai ter um exelente 2007 porque terá ultrapassado os limites de uma pessoa normal e terá alcançado o ideal da paciencia e determinação humanas.
Postado por Paulo Vinicius às Segunda-feira, Dezembro 18, 2006

3 comentários:
Luiz Fernando disse...
Jisuiscristo... que post aborrecido. Paulo, está na hora de voce voltar às sessões de psicoterapia. Vou ligar lá esta semana e agendar pra vc; a kenia te leva de novo. A festa foi legal mesmo, apesar de algumas ausencias consideráveis...quanto ao meu estilo de dança, muito obrigado pelos elogios. Sincretismo musical é meu nome. Ah, vê se para com esse aborrecimento e tenta se divertir em em alguma festa pelo menos... o ano ta acabando e a gente precisa relaxar... desligue-se do mundo como eu e o Jão faz de vez enquando...
10:23 AM
BIANCH, Gustavo. disse...
CaleddddddddddddddddddddddAHUAHUAHUAUHAHUAUHAHUAHUAUHAO luiz eh o caled!
2:00 PM
jhfcastro disse...
Muito boa postagem Mirim. Ri demais. HEHEHE. O Luiz realmente é o Kaled e você precisa realmente desligar-se do mundo de vez em quando. E a festa foi boa DEMAIS!!!!!!!!!!!
12:41 AM