História? Você gosta de História? Eu faço.E que as regras ortográficas que vão para o inferno, eu sou dislexico.
quinta-feira, novembro 06, 2008
Medos e Coragens
Coração palpitando e pulmões ofegantes
E uma vontade gigante de fazer
Tudo que quero
Tudo que quero
A diferença entre tudo que quero
E tudo que posso, reside no fato
De que sempre tenho medo de ter
Coragem de realiza as coisas que quero
A coragem, enquanto antítese,
só se faz presente enquanto oposto
Sendo assim, todo corajoso
não passa de um medroso reprimido, ao passo que
um medro nada mais é que um
corajoso contido.
Então todo mundo é nada.
E nós devemos as mãos enquanto pessoas inexistentes.
Pessoas boas que nos fazem o mau
Nos amigos que conhecemos
Nas alegrias que vivemos
Na fortuna que ganhamos
Muitas destas coisas,
Não nos fazem sempre bem
Amigos, alegrias, fortuna...
A sorte, que é amiga do acaso
Não é mais do que a combinação
Do preparo com a oportunidade
Mas que quase sempre
Premia o incapaz
O contentamento que nos jubila
Não passa de momentâneas folgas da realidade
Que sempre nos fazem esquecer
Que no dia seguinte, no momento seguinte
Volta a falta de gosto
Pelas coisas insossas do cotidiano
E os amigos?
Nos enchem de oportunidades
Das quais não merecemos
Nos apresentam um mundo de ilusão
Do qual não queremos acordar
E ainda
Não cobram nada em troca
Mas o destino cobra
Esse pai sarcástico
Que não é Deus porque não pode tudo
Mas que insiste em mandar a conta
De uma dívida que cresce
Mais rápido do que a alegria que proporciona
Porque o que nos torna forte
As vezes nos causa dor
E em certos momentos
Afirmamos as pessoas muito boas
Que são elas que causam nossos males
E assim é mais fácil
Dizer adeus e nunca mais
Para aqueles que amamos
E Lembrar daquilo que um dia tivemos
E que hoje são apenas cicatrizes
Como marcas de uma época de ouro
segunda-feira, novembro 03, 2008
Sono
Vejamos, por exemplo, os "historiadores", que nada mais são do que aqueles que se "auto-intitulam" desta forma. se voltam para cadáveres que não tem nenhuma conexãop com os homens de hoje. Fazem uma história cultural que não passa de um amontoado de coisinhas interessantes. Mas não os recrimino. Acababo me incluindo entre eles. Fazer o que. A academia toda tá podre assim. Netzche estava certo: "Os alunos de história não são mais que macieiras que só produzem maçãs podres". E é isso mesmo. Somos forçados a nos especializar em um tema específico desde o começo e mais nada nos deve interessar. Perda de tempo. Perda de tempo é uma ova. Estamos aqui para esperimentar os temas, não para nos tornarmos violõens de uma corda só. Mas em fim, eu não culpo nem os professores, nem os alunos, não culpo ninguém, afinal a covardia faz parte dos quesitos obrigatórios para se promover enquanto acadêmico. É como diz um professor meu: "Vocês tem que entrar na ciranda[?]" Emfim, como o segurança, vamos virar as costas para o problema, afinal, é muito mais fácil do que resolvê-lo.
segunda-feira, setembro 22, 2008
As poesias
Medo de Sonhos
O cansaço de um dia...
As tristezas de um dia...
E as alegrias nas migalhas do tempo que sobrou...
O que são os sonhos senão vontades?
E que são as vontades?
São nada mais que nossas potencialidades desejadas.
Mas nem sempre possíveis
Por isso tenho medo de sonhar
Porque o que quero nem sempre é o que posso
Porque os pesadelos me mostram o que não quero
Porque eu não quero, e por isso não desejo
Já os sonhos não
Estes me mostram o que quero e muitas vezes não posso
Não que eu não seja capaz
Só não me é permitido
Que por não ser permitido
Por não ser livre de penalidades
Tem seu preço
Que eu sempre pago acordado
E ainda assim
Minha mente cisma de sonhar
Toda noite todas aquelas coisas boas
Aquelas que eu não posso ter
E quando eu fecho os olhos
E tento esquecer do mundo do dia-a-dia
Eu lembro da vida que tenho
Enquanto durmo
E ao fugir da realidade
Ao criar meu mundo de fantasia
Me entorpeço de ilusão
Para suportar as dores de um dia
O Selo
Que hoje pulsa em meu peito
Colei um selo de ferro
Para tornar esta pedra que já é dura
Impenetrável aos Males
Do antigo dono que hoje ela ocupa lugar
Não sinto mais dor
Não busco mais uma distante felicidade
Contento-me com o que meus braços alcançam
Mesmo que na maioria das vezes
Eu agarre apenas o vento
Não existe a falta de algo que nunca se teve
Que apenas existiu na minha cabeça
E os males do platonismo que um dia me inseri
Não me afastam mais da realidade
E este selo que eu mesmo criei
No mundo da minha imaginação
Deixa-me viver mais feliz
Com os cacos de mim em minhas mãos
Me recrio com uma pedra no lugar do coração
Colada e protegida com um selo de ferro
O homem transparente
O que os outros vêem nele quando tentam enxergar a si mesmos?
Do que é feito esse homem que ninguém faz questão?
Para que serve toda essa justiça num mundo de figuras opacas?
A si mesmo se vê não como uma verdade
Tão pouco como a pessoa mais certa do mundo
Enxerga-se como o mais errado que existe
Pois diz coisas que ninguém faz questão de ouvir
E quando olham para ele com seus olhos
Olhos de desprezo ou clemência
Não vêem mais que um louco ou uma criança
Que fala coisas que ninguém quer ouvir
Nem de vidro, não é de gelo
Nem de qualquer outra coisa material
Mas daquilo que a gente perde quando cresce
Aquilo cujo nome exaltamos, mas as conseqüências abominamos
E ele foi feito assim desse jeito
Pois tudo que faz é só sofrer
Em meio à gente que faz questão de não escutar
As coisas que deveriam ser ditas
quarta-feira, julho 02, 2008
Andarilho da História
Todos têm uma história
Cada um de nós é único
E capaz de contar uma história única
Até um natimorto se tivesse voz
Seria capaz de contar a sua história
Talvez contasse que nascera da paixão
E morrera no descaso
As árvores contam histórias
E escrevem dentro de si mesmas
Em meio a seus anéis
A trajetória de uma vida paciente
E assim se vai...
Num suceder de histórias infinitas
Histórias individuais que se cruzam
E se tornam histórias coletivas
E nascem as famílias e as relações
As paixões e as desilusões
Os romances e as discussões
As aulas e as chateações
E principalmente nascem as amizades
As verdadeiras amizades
Que temporalmente não são mais que encontros
Interseções de histórias individuais
De fato são elos de fraternidade
Somos irmãos por escolha
De gente que nem se conhece direito
Mas que não se consegue ficar longe
E somos ora pai, ora mãe
Ora nos apaixonamos por elas
Ora nos envolvemos
Mas sempre aprendemos
E fica cada vez mais triste
Porque cada vez fica mais próxima
E quase sempre inadiável
A hora do adeus
O momento que cada um segue seu caminho
Que já não é o mesmo caminho de antes
E por causa da nossa amizade
A vida nunca mais será a mesma
E é esta situação difícil
A hora da separação
Que faz de todos nós
Andarilhos da história
Paulo Vinicius Silva de Santana
terça-feira, março 25, 2008
Aniversário da Talita
Feliz aniversário Talita.