terça-feira, abril 12, 2011

Postagem Old School Part 2.

Então. Aí saí pra beber uma cervejinha com o Guil. O Gusthavo estava lá. Obviamente, quando saí daqui sabia que o Guil não estava sozinho. Só não sabia que era o Gusthavo.

Esse post tá meio confuso porque está sendo feito em três partes. Sabe aquele primeiro parágrafo? Aquele que começa com eu dizendo que estava em Viçosa a duas semanas? Na verdade já tem quase um mês que estou aqui. Melhor do que contar as coisas como elas devidamente aconteceram. Ou melhor, contar as coisas como acho que elas devidamente devem ser contadas.

Logo depois do treinamento realizado na sexta, já no sábado, viajei para Governador Valadares para o casamento do Geada Matias [devo um post sobre isso no blog da panela, foda-se] não vou fazer uma descrição longa dos fatos. O Gustavo casou com a Bárbara e a Panela Masculina inteira não só compareceu como também todos foram padrinhos. Um episódio memorável da série… Com certeza.

Após o casório retornei a Viçosa e aos trabalhos relacionados com a tutoria. O ensino a distância se demonstrou uma exelente ferramenta para que os alunos não se sujeitem ao instrumento de dominação mais eficiente de todo o Universo: as aulas presenciais chatas. Sabe porque são um instrumento de dominação? É simples. Inicialmente você não gosta delas. Depois as atura como meio de sobrevivência. E quando menos percebe enche a boca e solta frases geniais do tipo: “Não dou a mínima para o que os alunos pensam da minha aula” ou ainda “Não me interesso nem um pouco por ter a simpatia dos meus alunos” e ainda tem a famosa “Eu sou o professor, vocês são os alunos, quem manda aqui sou eu e não vocês. Sintam-se a vontade para se retirarem.” Fabulosa transformação. Chego a me emocionar com tais exemplos de comportamento humanista. De tamanha auteridade vinda dos historiadores.

Mas tem coisa pior. Um amigo meu que vamos chamar aqui de “Preto”, saiu com antigos amigos de uma cidade onde ele já havia estudado. Novos e velhos amigos saíram com o intuito de se divertirem numa mesa de bar. Uma amiga deles de longa data, cuja simplicidade assustava em tempos antigos. Uma pessoa capaz de acumular copos de leite sobre a mesa do restaurante universitário. Essa mesma pessoa, fez questão de não se sentar num bar escolhido pela maioria. Vamos chamar essa amiga de  “adevogada”. A adevogada apenas sentou-se, tomou uma única garrafa de refrigerante e se retirou, talvez para o sertão, com apenas medíocres 50 minutos de parca conversa. Fazer o que, as pessoas não mudam. O nosso conhecimento sobre elas sim.

No mais as noites aqui tem se demonstrado tranquilas. No final de semana, depois de uma série de telefonemas frustrados, acabei em casa mesmo, bebendo aquela cerveja com os amigos e jogando o tradicionalzão Counter Strike. Algumas coisas nunca mudam. Alguns gostos nunca mudam. As pessoas, sem sombra de dúvida [exeto em casos traumáticos], também não mudam. Nosso conhecimento sobre elas sim. Mas acho que isso que dá dinâmica a vida. A gente tem que jogar o jogo. O segredo é se adaptar ao fluxo de informação.

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